Poema: Raízes da Resistência, Sementes de Esperança- Kauã Bitencourt

Na pele, a história, no olhar, o clamor de um povo que luta, resiste com ardor.







Do açoite à arte, da dor à união, forja-se a força, constrói-se a Nação.

Consciência é luz, é lembrar, celebrar, todo dia é tempo de reconhecer, lutar!



Que a liberdade seja o solo a brotar, um futuro de orgulho, justiça e amar.

Das raízes profundas, ao céu que se alcança, reerguem-se sonhos, nutre-se a esperança.


No canto que ecoa, a memória persiste, cada voz que se ergue é um mundo que existe.

Na curva da história, o tempo resguarda, aqueles que vivem, os que não se rendem à carga.

Cada lágrima caída, cada grito ao vento, é força que move, é pulsar de um tempo.

Resiste o tambor, resiste a canção, que conta os caminhos trilhados em união.



Do ontem ao agora, a jornada se tece, com sangue, suor e o que a alma oferece.

Erguem-se muralhas, mas tombam com o brado, de um povo que sonha com o futuro almejado.

Na palma das mãos, sementes lançadas, de um amanhã fértil, de terras libertadas.

Que a luta inspire, que o amor contagie, que a chama da vida em nós, irradie.

E que ao celebrar a história vivida, cultivemos a paz para cada vida, nas veias do tempo, a justiça a brotar!

Na força do povo, a vontade de amar, que o ontem nos ensine e o hoje nos guie.

Que o amanhã seja livre, que o futuro sorria, no olhar que persiste, o brilho é certeza: Há luta, há coragem, há imensa beleza!

 Kauã Bitencourt 28/11/2024- 2ºA EE Edgard Francisco- Taboão da Serra-SP

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Guerra aos pedaços- Autora: Maria Clara 9º B- EE Edgard Francisco 03/2024

Poema- Ser professor

Poema- O caso de descaso com o burro