Ode a duas estrelas- autor Marcos Müzel


Elia e Elio, um casal de mestre em sintonia!
Ninguém imaginaria, que tão cedo nos deixaria!
Elia e Elio, sois sóis! Quem dera, nós! Brilharmos como vós!
 Elia e Elio, nunca ficariam a sós! Quem seria seu algoz?
Nenhum de nós! Outrora a vida lhe seria atroz!
Em 15 de março de dois mil e vinte e três!
 Nos deixastes, órfãos sem porquês!
Eliorefe, Elio, Eli! Que seria de Dona Elia sem tí?
Todavia, Dona Elia diria:-“Eli, filho de Davi, tenha misericórdia de mim!”
Elio, que no Aurélio advém Sol das estrelas, diria: -Sorria, amada minha!
A sua hora loga chegaria, e logo como magia!


A sua estrela se completaria!
Sem melancolia, mas ninguém imaginaria, que este dia logo viria!
Vinte e três de maio de dois mil e vinte e cinco!
Menos de dois anos se passaria, e com afinco Dona Elia nos deixaria!
Elia, Elio, sois sóis! Onde queres que estejam, nunca estarão a sós!
Eli, Elia, estrela resplandecente, nunca estarás ausente!








Eli, Elia, deixaste duas sementes de presente!
Não se engane, Eli, Elia deixaste Vinicius e Rayane!
Eli, Elia, sois sóis! Sempre estarás entre nós!
                                In Memoriam 23/05/2025


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