Poema- O lacaio do capetão
Mauro Cid, Ajudante de Ordens, quantas desordens!
- Ajudante de ordens de quem?
Da Presidência, olha quanta decência!
-Ajudante de ordens faz o que?
Como assim? Só tu num vê!
Ajudante de ordens, obedece ordens, ora
bolas!
Ah, tá, obedecer ordens, ordens aos
milhares!
Ordens que se cumpre, sem pesares! Só
poderias vir de militares!
Ordem do presidente demente, do capetão ao lacaio obediente!
Tenente coronel? Que sina cruel!
Se vender e ser vendido, que militar corrompido!
Imagina? Tem a ordem de falsificar os
cartões de vacina!
Olha quantas propina!
Falsificou vacinas pros seus comparsas e inté pra sua mina!
Fraudou tantos cartões de vacinas! Tantos
pros seus, quanto pra Zeus e até Prometheus, pros ateus!
Parecia inté um semideus!
Tem tantos Cid famosos, de todos tu
fosses o mais indecoroso!
Tem o jornalista Cid Moreira, com sua voz derradeira!
El Cid, o cavaleiro cruzado, será sempre lembrado!
Mas, Mauro Cid? Esse será sempre
desonrado!
Pois é, quanta descrença!
Mauro Cid negou até a tal doença da Covid!
Cid, não duvide, serás sempre lembrado!
Seu legado? O lacaio, pau mandado!
(Marcos Müzel 18/08/2023)
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