Ode à uma estrela
Rita Lee Jones de
Carvalho, sem nenhum embaralho!
Nunca foi uma carta fora
do baralho!
No seu dizer, pode crer “artista boa pra caralho”!
Rita Lee, Rita ali, Rita
aqui, lá, acolá!
Rita, que nunca nos deixará!
Rita que nos brinda com suas músicas de presente!
Rita do tempo, Rita sem
tempo, Rita que pede um tempo!
Rita sem lógica, suas
letras desafiam até a semiótica!
Suas letras nos contagia e “fazer amor por telepatia” aguça a mais louca fantasia!
Quem diria, em “mania de você”, podes crê, o amor é transcendental!
Rita atemporal, imoral,
imortal e segura!
Lutou até contra a
censura, na ditadura! Que aventura, quanta estima!
Grávida e presa? Que dureza! Foi visitada por outa estrela de comparável grandeza, Elis Regina.
Imagina? Duas divas de
outro planeta?
Em resposta, compôs Alô
alô marciano e valeu a aposta!
Tudo certo com o filho
Beto, que viria a ser um guitarrista de sucesso!
Rita Lee das polêmicas, cantava de menstruação a menopausa, de trepada a orgasmo, deixava os moralistas pasmos!
Rita Lee, Rita ali, Rita
aqui, lá, acolá!
Rita, que nunca nos
deixará!
Oxalá, seus versos e reversos sempre nos acompanhará!
Rita, rainha do rock, do
pop!
Bossa nova, MPB? Uma ova!
Em forma de prosa, poesia! Rita perpassava em todos os ritmos sem monotomia!
Rita Lee sem rótulos!
Medonha! Achava rainha do rock cafona!
Sem falsidade, Rita Lee padroeira da Liberdade!
Os céus diriam com
felicidade: - “Agora só falta você!”
E nós, sem entender!
Haveria de responder: - “Desculpa o auê, eu não queria magoar você”, só sinto
“Mania de você”!
Como ficou perfeito, obrigada por compartilhar conosco sua vasta pesquisa.
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