Ode à uma estrela

                     

Rita Lee Jones de Carvalho, sem nenhum embaralho!

Nunca foi uma carta fora do baralho!

No seu dizer, pode crer “artista boa pra caralho”!


Rita Lee, Rita ali, Rita aqui, lá, acolá!

Rita, que nunca nos deixará! 

Rita de sempre, Rita onipresente! Rita nunca, ausente!

Rita que nos brinda com suas músicas de presente!

Rita do tempo, Rita sem tempo, Rita que pede um tempo!

Rita sem lógica, suas letras desafiam até a semiótica!

Suas letras nos contagia e “fazer amor por telepatia” aguça a mais louca fantasia!

Quem diria, em “mania de você”, podes crê, o amor é transcendental!

Rita atemporal, imoral, imortal e segura!

Lutou até contra a censura, na ditadura! Que aventura, quanta estima!

Grávida e presa? Que dureza! Foi visitada por outa estrela de comparável grandeza, Elis Regina.




Imagina? Duas divas de outro planeta?

Em resposta, compôs Alô alô marciano e valeu a aposta!

Tudo certo com o filho Beto, que viria a ser um guitarrista de sucesso!

Rita Lee das polêmicas, cantava de menstruação a menopausa, de trepada a orgasmo, deixava os moralistas pasmos!


Rita Lee, Rita ali, Rita aqui, lá, acolá!

Rita, que nunca nos deixará! 

 

Oxalá, seus versos e reversos sempre nos acompanhará!

Rita, rainha do rock, do pop!

Bossa nova, MPB? Uma ova!


Em forma de prosa, poesia! Rita perpassava em todos os ritmos sem monotomia!

Rita Lee sem rótulos! Medonha! Achava rainha do rock cafona!

Sem falsidade, Rita Lee padroeira da Liberdade!  

Os céus diriam com felicidade: - “Agora só falta você!”

E nós, sem entender! Haveria de responder: - “Desculpa o auê, eu não queria magoar você”, só sinto “Mania de você”!

                                                      (Marcos Müzel 16/05/2023)












Comentários

  1. Como ficou perfeito, obrigada por compartilhar conosco sua vasta pesquisa.

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