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Poesia: Repente do tio Zé

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 Poesia: Repente do tio Zé  De repente, um repente, meu presente em forma de poesia pro tio Zémaria! José Maria da Rosa, caboclo simples e bão de prosa! Zé Maria das andanças, nunca deixaria, sempre haveria  um lugar para desbravar! José de Itaberá,  que significa "pedra brilhante", José não errante, futuro brilhante terá! Itararé, sítio do Herval, só pra começar, nada mal! Capivari, Tatuí,Taquarivaí e  por aí vai aí!                                                  Ubatuba, Caraguatatuba! Faça sol, faça chuva! Para  tio José não tem tempo ruim, tudo" parece uma uva"! Tio Zémaria das calmaria, adora uma pescaria! Lambari, traíra, cará, bagre, pintado e até pescado! Pesca de anzol, carretilha, tarrafa, rede , molinete e linhão!  E se der mole pesca até com a mão!                   ...

Poema: Raízes da Resistência, Sementes de Esperança- Kauã Bitencourt

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Na pele, a história, no olhar, o clamor de um povo que luta, resiste com ardor. Do açoite à arte, da dor à união, forja-se a força, constrói-se a Nação. Consciência é luz, é lembrar, celebrar, todo dia é tempo de reconhecer, lutar! Que a liberdade seja o solo a brotar, um futuro de orgulho, justiça e amar. Das raízes profundas, ao céu que se alcança, reerguem-se sonhos, nutre-se a esperança. No canto que ecoa, a memória persiste, cada voz que se ergue é um mundo que existe. Na curva da história, o tempo resguarda, aqueles que vivem, os que não se rendem à carga. Cada lágrima caída, cada grito ao vento, é força que move, é pulsar de um tempo. Resiste o tambor, resiste a canção, que conta os caminhos trilhados em união. Do ontem ao agora, a jornada se tece, com sangue, suor e o que a alma oferece. Erguem-se muralhas, mas tombam com o brado, de um povo que sonha com o futuro almejado. Na palma das mãos, sementes lançadas, de um amanhã fértil, de terras libertadas. Que a luta inspire, que ...

Poema- Negra mais clara que diamante- por Renata Paixão Meira- Emef Leonardo Villas Bôas 28/112024

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É realmente consciência Mesmo quando a sensibilidade se encontra assim? Em ausência... Fala-se trivialmente como se fosse outra data; Como se antes dela existir A violência não tivesse sido uma magnata.  É mais que consciência, pois já nasce em seu subconsciente Cabe a você dar ou não voz a ela Quem cala consente.                                                                  No passado, milhares morreram por liberdade No presente, descendentes morrem pela cor No futuro, haverá não mais humanidade  Mas parasitas que fazem de sangue licor.  No dia vinte, não se esconda atrás de um post inerte.  Não solte a mão de ninguém  E faça da consciência mais uma vez algo que liberte.

Poema- Ser professor

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                        Poema-Ser professor Ser professor, nos dias de hoje é surreal! É lutar pra que todos sejam iguais num mundo de desiguais! Ser professor, chega a ser utopia! Muitas vezes ter que disputar atenção com tecnologia, chega a ser covardia! Que ousadia, num desses dia eu toparia com uma cena que me intrigaria! Um influencer distribuindo dinheiro, do seu carrão! Que confusão, próximo de uma escola, parecia que dava esmola de montão! Com emoção, agradava aos alunos, todos sem noção ! Qual seria a real intenção desse charlatão? Seria aumentar seu batalhão de seguidores a um milhão? Sem rancores, mas esses influenciadores ganham horrores! Sem pudores, como que ficam os professores que imploram por um minuto de atenção! Na contra-mão, só querem ensinar a ganhar o seu pão, talvez com um diploma na mão! Mas num mundo sem pudores, honrar professores, seria mera fantasia! Talvez você me diria: -Rapaz, deixa de melancolia...

O Amor não é um produto, mas o Coração fabrica- Autora: Manuella Amaral de Melo 8º B Emef Leonardo Villas Bôas

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                   O Amor Não É um Produto, Mas o Coração Fabrica No mercado da vida, não se compra amor,   É um sentimento puro, um profundo calor.   Não vem em embalagens, nem rótulos a brilhar,   O amor é feito à mão, na arte de amar. O coração é a fábrica que nunca para de criar,   Com peças de carinho e gestos a encantar.   Na linha do tempo, ele molda e transforma,   Cada risada e lágrima, uma nova norma. Não é feito de plástico, nem de ouro ou cristal,   É tecido de sonhos, um laço imortal.   Em cada batida, uma história a contar,   O amor é um mistério que nos faz sonhar. Quando dois corações se encontram no caminho,   Produzem melodias que dançam como o vinho.   Em cada abraço apertado, em cada olhar sincero,   O amor se revela como um tesouro verdadeiro. Então não procure o amor em prateleiras vazias, ...

Poema: Consciência Negra- aluna Ana Ribeiro 2º A nov. 2024

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  Poema: Consciência Negra Na noite escura da história, Um povo sofreu, resistiu, Escravizado, humilhado, Mas nunca perdeu sua essência. A consciência negra despertou, Como um rio que quebra o silêncio, Com Zumbi, com Mandela,  Com Martin Luther King. Eles lutaram pela liberdade, Pela igualdade, pela justiça, Contra o racismo, a opressão, Pela dignidade da sua raça. A consciência negra é força, É resistência, é orgulho, É a voz que chama por direitos, É o coração que bate forte. Ela é cultura, a música,  A dança, a arte, a literatura, Ela é a história, a memória, Ela é a luta, a vitória. A consciência negra é vida, É alegria, é esperança, É o futuro que se constrói, Com respeito, com amor, com paz. Que a consciência negra continue, A brilhar, a inspirar, A lutar pela igualdade, E pela justiça para todos  ( aluna Ana Ribeiro 2º A nov. 2024)

Poema- O cego sem guia - Autor- Marcos Müzel

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Poema- O cego sem guia  Na ocasião, no metrô Sé, Estação! Um idoso não seria o vilão!  De antemão, me deparei com uma cena inusitada! Uma tremenda confusão! Um idoso na contramão, tentava guiar um cego no escadão! Na cidade de concreto, procurar alguém com afeto seria quase incorreto! Mas o idoso se atreveu, e desceu! Guiando o cego,ele pensa que estava no seu apogeu! Não entendeu o idoso, que apesar do gesto bondoso, tal atitude lhe  seria dolorosa! De repente me deparei  com um som estridente! O cego que não via, mas sentia gritaria com rebeldia! Aí! Aí!Aí! Aí! Você acabou com meu dia! Os dois rolaram escada a baixo com muita agonia! O idoso não merecia tamanha, apatia! Quase covardia, culpar o idoso, por um incidente tão doloroso! O cego não via que aquele idoso seria seu único guia! Na confusão, não sabendo quem merecia! Se eu devia ajudar o idoso bondoso ou o cego que não merecia! Por tamanha falta de  empatia! Ambos caídos no chão, optei por estender a mão...

Poema-Chega- Autora: Lays Silva dos Santos 8ºA Emef Leonardo Villas Bôas

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  Chega! Chega de brincadeira! Se fosse na sua pele Não seria besteira  A intolerância, ignorância  Machuca, fura  A mente e o coração  De quem não se  Sente seguro  A pessoa que se sente  Confortável em mentir,  Inventar, se fere e  Machuca  Aquilo que se vê em si Incomoda no semelhante  Então opta por inflamar Aquele que não pode  Ou não consegue lutar  Ele sofre a dor de  Ser incapaz Autora: Lays Silva dos Santos 8ºA Emef Leonardo Villas Bôas)